Um pouco de mim

Um pouco de mim
Simplesmente a Gaby

terça-feira, 12 de abril de 2011

Quem eu sou?

Não sou um exemplo de superação; Os males que me atingiram sempre foram passageiros; Não sou uma vítima; Seres humanos convivem com o bem e o mal; Não falo muito das coisas boas; Minha tristeza sempre foi a fonte das inspirações; Nunca fui uma pessoa perfeita; Díficil acreditar no perfeito em meio a tanta imperfeição; Não gosto de guardar segredos; Tudo que nos faz mal devemos colocar pra fora; Nunca fui uma pessoa normal; A sanidade não é muito compatível comigo; Não tenho um meio termo; Frequentes oscilações de humor podem botar tudo a perder; Não consigo não me envolver; Reconstruir um coração pode ser apenas uma fachada; Não sou fácil; A dificuldade pode tornar tudo mais interessante; Não sou uma muralha; Se eu cair posso aprender a levantar; Não sou triste nem deprimida; A minha desgraça sempre vira comédia; Não sou uma santa; Os meus defeitos a mim pertencem; Não sei calar a boca; Preciso falar constantemente, assim me liberto de tudo que possa me perturbar; Não desisto facilmente; Teimosia não é bem uma qualidade; Não sou idiota; Acreditar em um mundo melhor não é um sonho impossível; E eu sei que essa resposta não condiz com a pergunta, mas aí está a magia de ser o que sou, sou mais sim do que não; Não vou me prender a afirmações; É preferível mostrar o que não somos e ter a opção de mudar

terça-feira, 5 de abril de 2011

Durante os dias de sol...

Então esta sou eu, sentada em meio a um grande jardim repleto de linda floras, pensando e pensando. Uma sombra me protege da ação do sol, que brilha e resplandece. Definitivamento é um belo dia de sol. Mas mesmo vivendo esse momento perfeito sinto algo a ameaçar meu dia a dia. Pois encobrindo o meu sol, eu a vejo passar, uma nuvem escura que insiste em me acompanhar. E eu poderia falar tanto sobre ela, e ainda assim tudo se resumiria a uma única palavra, MEDO!!

Perfeitamente normal, todos sentimos ou sentiremos medo. Pois de fato ele existe por mais que possamos ignorá-lo. E por mais que ele assombre meu dia, eu penso que vou superá-lo, mas não vejo esse momento chegar. E quando chegar, será que ele vai ser substituído por algo maior? Por algo pior? Ou não haverá substituição?


Eu falo dos meus medos porque os conheço, porque os vejo todo dia, porque mesmo em um dia de sol ele insiste em bater na minha porta. Eu provavelmente deveria ignorá-los seguir em frente, mas eu falo tanto e faço tão pouco.


E sendo assim, continuarei aqui, meu dia ficará ensolarado por um tempo que eu desconheço, os medos permanecerão ao meu lado. E eu continuarei os vendo todos os dias, talvez eu esteja os encarando agora, mas não sei o que isso muda. Mas se amanhã ele for real e não só uma hipótese, eu sei que eu sobreviverei, e que vou aprender a recomeçar.


segunda-feira, 21 de março de 2011

Mais lições com Morrie




"Tem havido enorme confusão neste país quanto aquilo que queremos, em face do que precisamos - disse Morrie. Precisamos de alimento, e queremos um sorvete de chocolate. Precisamos ser honestos com nós mesmos. Ninguém precisa do último carro esporte, ninguém precisa daquela casa maior."


"Se você está querendo se exibir para as pessoas que estão por cima, desista. Faça o que fizer, elas olharão para você com superioridade. E se está querendo se exibir para os que estão por baixo, desista também. Eles invejarão você, só isso. Posição não leva a nada. Só um coração aberto permite à pessoa flutuar em igualdade entre os semelhantes."



Mais uma palavras de Morrie que não saem da minha cabeça!!

quinta-feira, 3 de março de 2011

As grandes lições de Morrie


"Pensamos que não merecemos amor, pensamos que, se nos abrirmos a ele, nos enfraqueceremos. Mas um sábio chamado Levine disse a palavra certa: O AMOR É O ÚNICO ATO RACIONAL."


"As vezes não acreditamos no que vemos e precisamos acreditar no que sentimos. E, se quisermos que os outros confiem em nós, precisamos sentir que nós confiamos neles. Mesmo que estejamos no escuro. Mesmo quando estamos caindo."



Trechos retirados do livro "A última grande lição" de Mitch Albom.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A mesma estrada, o mesmo caminho!

Estou na mesma estrada de sempre, aquela que inúmeras vezes me separou do que eu mais amava, mas que em todos os momentos procurou me aproximar de mim mesma. Eu estou aqui e não me arrependo, voltei por motivos diversos, continuo pensando muito e ainda há muita coisa que me tira o sono, mas já não estou aqui pela mesma razão.
O caminho é o mesmo, árduo e cansativo. Passo a maior parte do tempo conversando comigo mesmo, reconhecendo os meus erros e medos, olhando pra minha história de uma nova perspectiva. E é assim que eu me sinto, pois da janela do carro eu já não vejo a paisagem, vejo uma história que a muito deixou de me pertencer, vejo um caminho novo a seguir, vejo motivos e razões que me fazem entender que de nada me arrependo, pois mesmo podendo mudar, eu ainda deixaria tudo como está.
As nuvens não são as mesmas que acompanharam a minha dor, aquelas eram escuras e pesadas, nuvens de um temporal que a muito deixei pra trás, essas são brancas e leves. Ao olhá-las sinto uma sensação de doçura que não lembra em nada o amargo daqueles tempos. Mas ainda me sinto em casa, mesmo me afastando cada vez mais. Eu continuo seguindo, e não encaro isso como uma fuga, afinal durante todo esse tempo os meus problemas me acompanharam, agora não seria diferente, mas sinto como se a bagagem tivesse diminuído ou apenas se tornado agradável. Era isso que eu esperava, levar a mesma bagagem, mas encará-la não como um fardo, mas como algo necessário e fundamental para completar a minha viagem.
Eu derramei muitas lágrimas aqui, nesse mesmo caminho, nesta mesma estrada. E ainda assim não considero isso uma fraqueza, a forma como adimito minhas lágrimas e minha dor não são tipicas de alguém fraco, ao contrário, demostram a minha força e coragem em enfrentar e assumir aquilo que mais me assusta. Mas hoje não chorei, não há motivos para lágrimas o dia está tranquilo, e a muito tempo essa é a minha rotina, dias tranquilos e agradáveis. E assim será por um tempo indefinido, que não pertence a mim estimar, espero apenas que uma coisa seja eterna, quero sentir pra sempre a sensação de ter um lugar no mundo, uma sensação de estar de alguma forma completa ao lado de quem ao meu lado está.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

É bom saber


É bom saber que o tempo faz tudo mudar

Bom saber que hoje não é igual a ontem

Que podemos chorar e sorrir

É maravilhoso saber que eu posso sim mudar

Ser melhor se assim eu desejar

Eu posso sim escolher o que eu quero pra mim

Posso mudar de opinião

Ser inconstante se eu quizer

E se for pra ser

Que seja da maneira que for

Pois se estou aqui, algum motivo deve haver

Mas longe de procurar respostas

Devo aprender a viver

A sonhar sem ter medo

E assim, é muito bom saber

Que eu terei com quem contar

Que eu errarei e concertarei meus erros

Que eu vou acordar de mal humor as vezes

Mas tudo é passageiro

A vida segue, sem paradas

E eu acho muito bom saber

Que eu estou aqui e posso viver

Que nada pode nos impedir

Que tudo que eu desejar muito

Eu posso ter

Por isso é muito bom saber

Que tudo é assim pra gente aprender!




Ordinary Girl

"Às vezes sou preguiçosa
Eu fico com tédio
Eu sinto medo
Me sinto ignorada
Eu me sinto feliz, eu me finjo de boba
Eu brinco com minhas próprias palavras
Eu tenho desejos, eu tenho sonhos
E eu ainda quero acreditar
Qualquer coisa pode acontecer neste mundo...

...Então entregue tudo de si
Ou absolutamente nada
Volte a ficar de pé
Quando você tropeçar e cair
Um pouco de sorte pode ajudar no caminho
Então não se preocupe com o que as pessoas dizem
Quem sabe para onde o vento pode soprar"



Trecho da música "Ordinary Girl" da Miley Cyrus



sábado, 29 de janeiro de 2011

Segundas chances


E então é chegado o momento, esta é a hora perfeita para se perceber que, de fato, não existe uma segunda chance. E acho que todos sabemos disso, mas queremos ignorar os fatos para tentar ser feliz mais uma vez. Mas eu me pergunto se essa segunda chance é mesmo válida como uma tentativa de reeconstruir o que se perdeu, pois no final agente sempre houve a mesma história, aquilo que era para ser uma chance de recomeçar foi na realidade o motivo que faltava para nunca mais desejarmos lembrar.
E é mesmo assim, segundas chances machucam, destroem as boas lembranças, nos fazem duvidar de que em algum momento aquilo foi verdade. Mas tenho uma teoria pra tudo isso... O fato é que deveriamos começar do zero, esquecer tudo o que se passou e fazer tudo diferente, mas como seres humanos simplesmente não deletamos lembranças, nem mudamos de uma hora para a outra, até porque dúvido muito que alguém possa mudar de fato. E assim não há como fazer a segunda chance dar certo, ela vira só uma sessão prolongada do nosso primeiro erro, tortura pura.
Não quero com isso desencorajar novas tentativas, pois acho que se não tentarmos nunca saberiamos se daria certo, mas quero fazer as pessoas refletirem se vale mesmo a pena tentar, se não é melhor deixar tudo assim, guardar as boas lembranças e seguir em frente. Na maioria das vezes teremos que seguir em frente, mas você ainda tem a opção de ficar ou não com as lembranças. Mas se mesmo refletindo muito você ainda acreditar que vale a pena tentar, que pode mesmo dar certo, que você vai conseguir esquecer o que passou e fazer tudo diferente, então não deixe de tentar. O fato de não ter dado certo pra mim ou pra um milhão de pessoas, não quer dizer que isso seja uma regra, ainda pode haver uma chance em um milhão e ela pode sim ser você.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Coisas da vida

"Minha melhor amiga me deu o melhor conselho
Ela disse: cada dia é um presente, não um direito adquirido
Não deixe pedra sem virar
Deixe seus medos pra trás
E não leve a vida apenas como uma mera passagem
O primeiro passo que você dá é o salto mais longo!
Se hoje fosse seu último dia
E amanhã fosse tarde demais
Você poderia dizer adeus para o ontem?
Você viveria cada momento como se fosse o último?
Deixaria velhas fotos no passado?
Doaria cada centavo que você tem?
Se hoje fosse seu último dia
Ir contra o que é natural deveria ser um modo de vida
O que vale a recompensa sempre se vale a briga
Cada segundo conta porque
não há segunda chance
Então viva a vida tal qual você não o fará duas vezes
Não deixe sua própria vida à deriva
Se hoje fosse seu último dia
E amanhã fosse tarde demais
Ligaria para aqueles amigos que você nunca vê?
Lembraria-se de velhas memórias?
Perdoaria seus inimigos?
Encontraria aquela pessoa com a qual você sonha?
Jurando "de pés juntos" ao Deus lá de cima
Que você finalmente vai se apaixonar?
Se hoje fosse seu último dia
Você impressionaria curando um coração partido?
Você sabe que nunca é tarde demais
Para pedir para as estrelas!
Então faça o que for preciso
Porque você não pode rebobinar
Um momento nesta vida
Não deixe nada atrapalhar o seu caminho
Pois as mãos do tempo nunca estão do seu lado!"

Texto de autoria do meu primo Diego de Almeida... já que ele não tem um blog e eu acho esse texto digno de uma postagem... tá aí!!!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sentimentos incontroláveis

Quem de nós já não desejou poder controlar os sentimentos? Desejamos desesperadamente controlar os nossos e os dos outros. Queremos facilitar as coisas, amar quem nos ama ou até fazer surgir o amor em quem amamos. Sonhamos com um final feliz, com o nosso "felizes para sempre". Mas quem de nós já conseguiu tornar real esse desejo?

De fato não controlamos nada em nossas vidas, muito menos os nossos sentimentos. E ainda assim fazemos promessas que não sabemos se vamos cumprir. Mas que atire a primeira pedra aquele que cumpriu com todas as suas promessas de amor, aquele que nunca foi vítima de um destino completamente diferente do planejado.


Mas eu continuaria fazendo planos, prometendo sem ter certeza, pois mesmo que não dure para sempre, pode ser eterno enquanto r durar. Confesso que tenho muito medo do destino, e é normal ficar inseguro no meio de tantas incertezas, mas se não confiarmos na nossa felicidade, então tenho certeza de que ela nunca vai durar.


No final eu diria que mesmo não controlando meus sentimentos, sei que eles ainda vão me surpreender muito, e assim talvez eu não tenha tanto medo, pois sei que toda surpresa tem algo de bom. E no que diz respeito ao medo, só tenho uma coisa a dizer: " Não deixe o medo de perder impedir que você jogue", acho que isso é suficiente, pois no mínimo vai lhe fazer pensar!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Somos sim seres humanos!!!

Todos nós em algum momento de nossas vidas fingimos ser mais fortes do que realmente somos. Fingimos não sentir, não notar, não ver ou quem sabe até não saber. Mas será que é tão ruim assim mostrar que somos seres humanos cheios de fraquezas?? Seres que cometem inúmeros erros, mas também vários acertos. Seres dotados de uma razão mas que ainda assim possuem um coração. Somos sim seres humanos, e como tal não somos a imagem da perfeição. Não se engane pensando que você é mais forte que o outro, que você pode mais pois é superior. Superior a que?? Somos todos iguais, viemos basicamente do mesmo lugar e voltaremos para ele.
Concordo que mesmo sendo iguais na base, algumas diferenças possuímos, afinal que graça teria se todos fossemos exatamanete iguais? Mas essas são diferenças de personalidade, de crença, de pensamento, diferenças pequenas que não tornam ninguém melhor do que ninguém. Talvez alguns venhão a cometer mais erros que outros, pois talvez alguns tenham mais facilidade que outros para enfrentar a vida, mas mesmo assim, ainda somos todos seres humanos, feitos da mesma matéria.
Não estou me excluindo desses pensamentos, eu também já fingir ser forte, ser superior a tudo e a todos, não me perguntem o que ganhei com isso, pois acredite nesse caso só posso relatar perdas. Mas isso não me torna pior que ninguém, afinal é só mais um erro, um erro que eu adimito e que ainda posso concertar. Acho que é assim que funciona a vida, precisamos errar para assumir os erros e aprender com eles, até porque como seres humanos adoramos dificultar as coisas, alguns podem dizer que é loucura dizer uma coisa dessas, mas que graça tem o fácil?? Sinceramente eu acredito que nenhuma.
Mas no todo acho que falta para muitos de nós a coragem de assumir o que realmente somos, acho, e reparem que não afirmo com toda a certeza pois não à tenho, que falta sim vontade de mostrar a verdade, de encará-la de frente sem temer. E ainda assim acredito no ser humano e na sua capacidade, pois todos sabemos que não utilizamos nem uma pequena parcela desta. Acredito sim em um futuro melhor, e na evolução mental do homem, pois só quando aceitarmos o que realmente somos seremos capazes de mudar!!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Segredos sobre quem escreve


Acredito que os grandes escritores são aqueles que sabem escrever sobre as alegrias e as tristezas, sobre o belo e o feio, a luz e as trevas, ou seja, aqueles que sabem encontrar o equilíbrio do meio termo. Longe disso, confeço que escrevo muito mais sobre as tristezas.
Somos aquilo que escrevemos, se somos alegria então nossos textos serão alegria, caso contrário estariamos mentindo e não escrevendo. Não sei muito sobre os outros, portanto não posso afirmar nada sobre aquilo que desconheço, mas olhando para mim, chego a conclusão de que mesmo não querendo, escrevemos aquilo que sentimos, aquilo em que acreditamos. Há vezes em que queremos fugir um pouco da realidade, então escrevemos histórias sobre uma princesa que nunca existiu, ou um principe que não era encantado, mas mesmo por traz de toda essa fábula que criamos, há um pedaço de nós.
Escrever é para mim uma forma de dividir, compartilhar histórias, pensamentos, sentimentos e o que mais desejarmos. Há momentos que é muito fácil, a inspiração simplesmente vem. Assim é quando estamos tristes, paramos pra pensar e então ao encontrar a raiz de nossos problemos passamos a entender, e ao entender achamos a nossa inspiração. Esses são os mais belos textos, pois buscamos no fundo da nossa essência as respostas de que precisamos. Já quando estamos felizes não pensamos, queremos apenas viver o momento. Não quero julgar essas atitudes, até acho que é o melhor a se fazer, pois devemos aproveitar cada segundo de alegria. Mas se digo que escrever é dividir, então quero dividir também as alegrias.
E é por isso que escrevo, por que quero dividir mais do que tristezas, quero aprender a dividir as minhas alegrias. Não sei se algum dia irei me tornar aquele bom escritor de quem eu falei, afinal não encontrei ainda o equilíbrio e só sei lidar com extremos separadamente, mas mesmo assim pretendo continuar dividindo, então continuarei escrevendo.